O secretário de Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro, cumpriu agenda na última terça-feira (16) em Joinville. Ele visitou hospitais da região, como o Regional Hans Dieter Schmidt, e também as unidades de Campanha Leste e Sul. 

Continua depois da publicidade

Quer receber notícias de Joinville e Norte de SC por WhatsApp? Clique aqui

Além do anúncio dos mais 20 leitos que serão abertos em Joinville e outros dez inaugurados na próxima segunda-feira (22) em Rio Negrinho, o secretário falou o que pensa sobre medidas mais restritivas como lockdown no estado. 

> Decisão sobre lockdown em SC será discutida por técnicos da Saúde nesta quarta-feira

– Primeiro que lockdown no Brasil não aconteceu. Lockdown é uma atitude mais extrema, quando se tira as pessoas da rua, de circulação. Proíbe [a população] de sair de casa e apenas atividades essenciais são mantidas – destaca.

Continua depois da publicidade

O secretário ilustra como exemplo o registrado na China em 2020 quando cidades precisaram decretar a medida no momento em que houve a identificação da doença e a população precisou se manter dentro de casa. No entanto, ele defende que o mesmo não aconteceu em nenhum lugar do Brasil. 

> Vacina, lockdown, tratamento e cura: após um ano de pandemia, quais são as certezas no combate ao coronavírus

– O que nós fizemos aqui foram restrições de atividades consideradas de maior risco para aumentar a velocidade de transmissão do vírus, atuando nos supercondutores. Aos finais de semana foram mais focados porque é um momento em que se tem mais atividades de lazer. Mas não há lockdown em Santa Catarina – pontua.

Motta ainda considera que o país não conseguiriam adotar a medida. 

– Até acho que isso [lockdown] não é factível em um país como o Brasil porque precisa ser um movimento coordenado por todos os estados e também com anuência do ente federal – enfatiza.

Continua depois da publicidade

> Custeio de mais leitos de UTI em Joinville tem origem em acordo em ação de 2016