Grande parte das editoras que apresentaram trabalhos na Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, levaram edições eletrônicas de suas publicações mais recentes. Segundo grande parte dos participantes do evento, os e-books são uma nova tendência no mercado editorial, mas muitos ainda relutam sobre a ideia de que eles irão substituir os liros impressos.
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A editora Besige Bij, de Amsterdã, publicou suas primeiras versões eletrônicas de livros em agosto, segundo o executivo Pieter Swinkles.
– Todos estão interessados nos livros eletrônicos, mas, por enquanto, segue parecendo que estamos em um quarto escuro quando pensamos neles – disse Swinkles.
– Os livros seguem sendo um ótimo elemento de tecnologia e podem seguir fazendo tudo que necessitamos – afirmou Jason Cooper, diretor da Faber & Faber, uma das maiores editoras independentes do Reino Unido.
Segundo ele, ainda que os livros impressos não desapareçam, é fundamental apresentar títulos eletrônicos. A Faber & Faber iniciou a produção dos itens no ano passado.
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Em contraste com as grandes empresas que apresentaram nesta edição seus primeiros e-books, a MIT Press, editora do Instituto Tecnológico de Massachussets, já trouxe a tecnologia na década de 90. Em 2009, a editora ampliou para 4 mil o número de títulos disponíveis eletronicamente. Segundo a diretora editorial Gita Manaktla, as versões eletônicas estão sendo mais buscadas pelos leitores, porque são mais convenientes, ocupam menos espaço e estão disponíveis para um maior número de pessoas.