Para um romance ir adiante é preciso que homem e mulher sejam semelhantes no quesito “desejabilidade”, ou seja, ambos devem ter um grau correspondente de atração sexual. Traduzindo: Jennifer Aniston não estava à altura de Brad Pitt, por isso ele a trocou por Angelina Jolie. Esta é teoria dos autores Allan e Barbara Pease, que acabam de lançar o livro Desvendando os segredos da atração sexual (Sextante). É essencial ser adequado ao outro, de modo que ninguém diga “Essa mulher deve estar matando cachorro a grito”, ou coisa parecida.
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– O Brad Pitt era um parceiro em potencial, então, foi atrás de um upgrade – diz Pease.
O autor propõe um teste para que o leitor descubra qual sua classificação no ranking “parceiro desejável”. Resultado em mãos, ele aconselha, “concentre-se na sua cotação e procure por pessoas que estejam na mesma categoria que você”. Elizabeth Taylor e seus oito casamentos se ajustam à tese.
– Nesta escala, Liz Taylor é nota 10. Poucos homens poderiam se igualar a ela – diz o autor, que também lançou “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?”.
Com base em pesquisas de universidades americanas, Pease confirma o mito de que homens procuram mulheres potencialmente reprodutoras, enquanto elas buscam maridos para lhes dar segurança (amor, fidelidade, instrução e inteligência). Coitado do homem! Por isso, o casal ideal só existe no cinema, como o ogro Shrek e a princesa Fiona.
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– O Shrek tem potencial para ser bem-sucedido, então ele tem certo nível de atração sexual. Apesar da aparência, ou talvez por causa dela, parece ser leal. E a Fiona tem o exterior típico de forte candidata: cintura fina, curvas, pernas bonitas.
Para quem reclama da falta de homens solteiros, o autor frisa que existem parceiros por aí que são literalmente invisíveis para o sexo feminino por conta, com perdão do trocadilho, da conta bancária no momento.
– As mulheres tendem a procurar homens com recursos ou com condição para alcançá-lo. Pensam em seu sustento e no dos filhos – diz Allan.
Que as feministas não nos ouçam.