O verão se aproxima e com ele um dilema antigo passa a atormentar a cabeça dos motoristas: como fugir das filas na BR-101 nas proximidades dos acessos às praias? Para especialistas em trânsito, somente o investimento em obras pode mudar essa realidade e desafogar o tráfego. Mas como nenhuma medida deve ser tomada até o fim da alta temporada, O Sol Diário mapeou os cinco acessos mais problemáticos da região, para que você tente desviar ou prepare o humor para encarar longos congestionamentos.
Continua depois da publicidade
Entre os locais eleitos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) como os mais críticos durante o verão e feriados prolongados, três ficam em Balneário Camboriú, principal polo turístico do Estado. Além de receber um grande número de turistas, a situação na cidade é atípica devido sua proximidade com a BR-101, que acaba sendo usada como uma via municipal.
Para quem quer acessar a Interpraias, por exemplo, é inevitável recorrer à rodovia. Sem ponte ligando a Barra Sul ao Bairro da Barra dentro de Balneário, os motoristas são obrigados a pegar a BR para atravessar o Rio Camboriú.
A entrada da Interpraias também é um trecho de constantes congestionamentos no verão, pois a estrada leva às praias de Laranjeiras, Taquaras, Taquarinhas, Pinho, Estaleiro e Estaleirinho. Nesse caso, é o fluxo intenso de veículos que faz com que ocorram engarrafamentos.
Outro ponto problemático na cidade é a entrada em frente à churrascaria Rio Grande, onde muitos motoristas que acessam a marginal viram logo em seguida para entrar nas ruas mais movimentadas da cidade. Mas as demais entradas da cidade também são locais de muito trânsito, assim como ocorre em Itapema.
Continua depois da publicidade
Opine. Que outros trechos de rodovias da região são problemáticos?
O chefe de comunicação da PRF em Santa Catarina, inspetor Luiz Graziano, diz que além das cidades serem próximas da rodovia, a verticalização contribui para o trânsito caótico. Com a concentração de prédios, o número de veículos também é grande e os turistas que vêm à região pouco usam ônibus.
– Se em cada casa tem um carro, em cada prédio são pelo menos 40 e a família de classe média tem no mínimo dois automóveis. Isso resulta em problemas de saúde, saneamento e trânsito também – avalia.
De acordo com a PRF, os congestionamentos durante a alta temporada chegam até Itajaí e atravancam, principalmente, o trânsito no trevo que liga a rodovia à SC-470, que dá acesso a Ilhota, Gaspar e Blumenau.
Caminhoneiro há 22 anos, Marcelo Berner, 42, já se prepara para levar até quatro horas para cruzar o trevo no verão. Ele conta que é comum esperar até uma hora na fila, mas com a chegada da alta temporada o tempo varia entre três e quatro horas para fazer o mesmo trajeto, quando há feriados.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade