Pontos de praias famosas de Florianópolis procuradas por turistas durante a temporada de verão, como Jurerê e Campeche, estão impróprios para banho de mar. A informação é do último relatório de balneabilidade divulgado pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) na última sexta-feira (3). Segundo a pesquisa, dos 87 locais analisados na capital catarinense, 31 estão inadequados para a presença de banhistas, um percentual de 35,63%. 

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Praia de Canasvieiras, Ingleses, Daniela e Ribeirão da Ilha também apresentam pontos impróprios que devem ser evitados na hora do banho de mar. Já a Praia da Joaquina e a Praia Mole estão adequadas para os banhistas. 

O relatório divulgado na última sexta é referente às coletas feitas entre os dias 30 de dezembro e 3 de janeiro. Durante a temporada de verão, o IMA divulga semanalmente os relatórios de balneabilidade que analisam os pontos do litoral catarinense.

Veja a lista das praias de Florianópolis impróprias para banho de mar

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  1. Lagoa da Conceição (frente à Rua de Acesso à Praia da Joaquina)
  2. Praia Brava (no Riacho) 
  3. Praia da Armação do Pântano do Sul (em Frente a Igreja da Vila) 
  4. Praia da Armação do Pântano do Sul (foz Rio Sangradouro, no Rio) 
  5. Praia da Beira Mar Norte (em Frente Ao Monumento da Polícia Militar) 
  6. Praia da Beira Mar Norte (frente a Praca Esteves Junior) 
  7. Praia da Beira Mar Norte (frente a Rua Altamiro Guimaraes) 
  8. Praia da Daniela (frente Rua das Hortencias) 
  9. Praia das Palmeiras (no Meio da Praia) 
  10. Praia de Canasvieiras (em Frente à Rua das Flôres) 
  11. Praia de Canasvieiras (frente a Rua Acarí Margarida) 
  12. Praia de Jurerê (frente a Rua Valdemar Medeiros) 
  13. Praia de Jurerê Internacional (frente a Av. dos Salmões) 
  14. Praia de Ponta das Canas (altura do Nº5.281 da Estrada Geral (na Lagoa) 
  15. Praia de Ponta das Canas (frente à Rua Alcina Jannis)
  16. Praia de Ponta das Canas (frente a Rua Alcina Janis, no Canal) 
  17. Praia de Sambaqui (frente à Rua Servidão Paraíso das Flores) 
  18. Praia de Santo Antônio de Lisboa (em frente a Pç Roldão da Rocha Pires) 
  19. Praia do Balneário (em Frente à Rua José Cândido da Silva) 
  20. Praia do Bom Abrigo (frente à Rua Teófilo Almeida) 
  21. Praia do Cacupé (no Meio da Praia) 
  22. Praia do Campeche (em frente a Servidão Família Nunes) 
  23. Praia do Forte (na Entrada da Praia) 
  24. Praia do Itaguaçu (entre o Trêvo e a Rua Euclides da Cunha)
  25. Praia do Jardim Atlântico (frente à Rua Elesbão Pinto da Luz)
  26. Praia do José Mendes (no Meio da Praia) – imprópria
  27. Praia do Matadouro (belmira Isabel Martins) 
  28. Praia do Ribeirão da Ilha (frente à Praça) 
  29. Praia dos Ingleses (frente à Rua Recanto do Sol) 
  30. Praia dos Ingleses (em frente à Rua da Igreja)
  31. Praia dos Ingleses (frente à Rua do Siri)

As informações sobre a qualidade da água do litoral são atualizadas automaticamente no site https://balneabilidade.ima.sc.gov.br/ e podem ser acompanhadas pelos moradores e turistas, assim como os relatórios e resultados de cada ponto analisado.

No site as informações são atualizadas automaticamente e todo cidadão pode acompanhar durante a semana os relatórios emitidos, bem como, o resultado mais atualizado da propriedade de cada ponto, basta clicar nas bandeirinhas que aparecem no mapa ou conferir o menu “histórico”.

O que diz a prefeitura de Florianópolis?

Em nota, a prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, informou que desenvolve um a série de ações para garantir a qualidade da água na cidade, em especial na temporada de verão 2024/2025.

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O órgão ainda diz que aumentar a cobertura de esgoto na cidade é uma das prioridades e que há um diálogo constante com as instituições responsáveis pela coleta e análise da água das praias “mantendo-se sempre vigilante em relação aos resultados e às medidas necessárias para responder a eventuais casos de contaminação”.

Veja a nota na íntegra

“A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, desenvolve uma série de ações, em diferentes frentes, para garantir a qualidade da água no município, em especial, na temporada de verão 2024/2025.

De acordo com os dados mais recentes de balneabilidade divulgados pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina – IMA, a Capital tem 56 pontos próprios para banho, de um total de 87 analisados, o que equivale a 64,37% dos pontos da cidade. No primeiro relatório de 2024, 46 pontos foram considerados adequados – 52,87% de locais.

Agora com o monitoramento semanal, realizado pelo IMA, e o aumento da frequência das análises nos pontos mais suscetíveis à mudança de propriedade é possível obter um panorama mais detalhado e atualizado sobre a qualidade da água, contribuindo para a segurança e a saúde dos banhistas.

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A balneabilidade das praias e o combate à poluição dos corpos hídricos fazem parte das metas para a melhoria das condições de esgotamento, drenagem, balneabilidade e antecipação de obras para a disponibilização de serviços de tratamento de efluentes na Capital.

Na área de saneamento, aumentar a cobertura de esgoto na cidade é uma das prioridades. Além do desassoreamento e limpeza de cursos hídricos que desaguam no mar, ampliação da fiscalização do funcionamento de sistemas de tratamento de esgoto, com combate a pontos de descarte irregular, e a adição de novas tecnologias de fiscalização, como o uso de um robô mecanizado com capacidade para acessar pontos profundos da rede pluvial, construída para a drenagem da água da chuva e onde geralmente acontece o descarte incorreto de efluentes de redes domésticas.

Soma-se a isso uma rotina de fiscalização da efetiva destinação de efluentes existente há anos. Por intermédio de programas como o Floripa Se Liga na Rede, Blitz Sanear e o Trato pela Costa Norte, em parceria com a Casan, realizamos inspeção sanitária em 12 mil imóveis por ano, com a finalidade de regularizar e eliminar ligações irregulares de esgoto. Há ainda um diálogo constante com as instituições responsáveis pela coleta e análise da água das praias, mantendo-se sempre vigilante em relação aos resultados e às medidas necessárias para responder a eventuais casos de contaminação”.

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