Eduardo Germano Silva, 28 anos, está na lista da Forbes de profissionais inovadores negros. Formado em Tecnologias da Informação e Comunicação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o nome dele está entre os 19 profissionais que promovem a transformação digital em grandes corporações, em lista publicada este mês.
Continua depois da publicidade
Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp
– Ver meu nome na Forbes foi algo surreal, pois este acontecimento coroa uma década de muito esforço. Esforço não só meu, mas de todos que auxiliaram e auxiliam na minha jornada. Quando eu vi meu nome lá, eu imaginei o quanto meus professores, amigos e família ficariam felizes e orgulhosos desse feito, pois sem dúvidas eles fazem parte disso. Ninguém inova sozinho – disse.
A lista da Forbes Especial Inovadores Negros abordou a diversidade dos times responsáveis pelo desenvolvimento dos sistemas por trás de novos produtos e serviços de grandes corporações brasileiras. A maioria dos profissionais da área é masculina (68,3%) e branca (58,3%).
Magazine Luiza abre processo seletivo exclusivo para negros e juíza se manifesta: “inadmissível”
Continua depois da publicidade
Ainda segundo o levantamento, 32,7% dos entrevistados disseram não ter nenhuma pessoa negra na equipe. Os dados são do estudo Quem Coda o Brasil?, realizado pela PretaLab.
Eduardo diz que o preconceito é presente na área, inclusive com a pouca presença de mulheres. Essa estatíticas precisa mudar, segundo ele: “não podemos deixar só que o homem branco desenvolva ‘soluções inteligentes’”, resumiu.

Carreira acadêmica
Aos 17 anos, Eduardo deixou a cidade de Campinas, em São Paulo, para iniciar a carreira acadêmica em Santa Catarina. Concluiu o curso no Campus Araranguá em tempo mínimo: entrou no segundo semestre de 2010 e formou-se ao fim do primeiro semestre de 2013. Atualmente, ele é líder técnico em Engenharia de Software e Chatbot Advocate no grupo Lojas Renner.
Continua depois da publicidade
Depois da graduação na UFSC, Eduardo cursou o mestrado em Ciência da Computação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre. Participou de um projeto voltado a pesquisas em Smart Grids, redes elétricas inteligentes. A partir daí, teve a possibilidade de aprofundar os conhecimentos em Inteligência Artificial, e apresentou trabalhos fora do país.