Depois da partida de pouca emoção contra a Chapecoense, que terminou em um empate sem gols, o próximo desafio do Criciúma “vai ser uma guerra”, nas palavras do técnico Lisca. Para a partida de domingo contra o Atlético Tubarão, que ainda não venceu nenhuma no Catarinense, o técnico espera contar com a mesma solidez defensiva que apresentou contra a Chape. A organização do meio campo também foi elogiada, e o próximo passo é melhorar lá na frente.
Continua depois da publicidade
— Pecamos muito no jogo contra o Figueirense nisso, e nosso problema é quando a gente pega a bola e a exposição dos laterais, dos meias, pouca retaguarda dos volantes. Todo mundo quer jogar mas ninguém quer fazer um jogo posicional forte. Estou conhecendo os jogadores, vendo melhor encaixe das peças, mas sempre principiei o jogo de trás para frente — comentou Lisca.
Na partida de ontem à noite, ele promoveu quatro mudanças, entre elas a saída de Alex Maranhão. A justificativa foi que o jogador estava um pouco desgastado, e que os dois têm trabalhado com uma nova proposta de movimentação do meia. O artilheiro do ano passado, e que já marcou um gol pelo Catarinense deste ano, deve estar de volta no clássico do Sul do Estado.
— Maranhão estou adaptando em uma função diferente, com a bola precisa agredir, mas sem a bola tem que compor o meio. Conversando com ele, mostrando as imagens, para que ele tenha essa compreensão para quando a gente estiver sem a bola. Ele tem totais condições de voltar domingo, mais descansado e apto para fazer essa função — adiantou.
Até o jogo de domingo, Lisca deve aproveitar para rever a condição física de alguns jogadores que apresentaram desgaste, e avaliar quem retorna ao time. Christian, Caio, Jean Mangabeira e Lucas Coelho estiveram entre os titulares contra a Chape, e receberam elogios do treinador. João Paulo e Elvis, que entraram no segundo tempo, também tem agradado. A partida contra o Peixe tem tudo para ser difícil, já que o time da cidade vizinha ainda não somou nenhum ponto.
Continua depois da publicidade
— Vai ser uma guerra, o Tubarão precisa de recuperação, mas o campeonato é assim. Nós já fizemos dois clássicos, Figueirense em Chapecoense, talvez o único dos considerados cinco maiores do Estado que já jogou dois clássicos. Lamentamos muito a derrota para o Figueirense, um pontinho lá seria importante, além da gente ter cinco hoje, o Figueirense teria 7, seriam só dois. Às vezes na competição parece que só um pontinho não é nada, mas você trava o adversário e acaba ficando próximo, e foi que aconteceu com a Chapecoense — comentou.
Leia mais:
Criciúma e Chapecoense não saem do zero no Heriberto Hülse
Executivo de futebol deixa Criciúma e vai trabalhar em time do Rio