Um dos maiores vazamentos de dados do LinkedIn veio à tona. Informações de mais de 700 milhões de usuários da rede social foram colocados à venda na internet, no fim de junho. O número diz respeito a mais de 90% das pessoas cadastradas na plataforma. As informações são do O Globo.

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Segundo o site da empresa Restore Privacy, os dados foram anunciados por um internauta em um fórum popular de hackers. Na publicação, há uma espécie de amostra de um milhão de dados.

A partir desse anúncio, foi constatado que os dados postados eram reais e continham endereços de e-mail, nomes completos, números de telefones, endereços, localização, link do perfil, salário e contas em outras redes sociais.

> Como o vazamento de dados acontece

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A Restore Privacy informou ainda que dados financeiros e informações de login não foram encontrados, porém seria possível obtê-los facilmente.

O LinkedIn se pronunciou e afirmou que os dados não chegaram a ser expostos. 

“Nossas equipes investigaram um conjunto de supostos dados do LinkedIn que foram postados para venda. Queremos deixar claro que não se trata de uma violação de dados e que nenhum dado privado de membro do LinkedIn foi exposto. Nossa investigação inicial descobriu que esses dados foram extraídos do LinkedIn e de outros sites e incluem os mesmos dados informados no início deste ano em nossa atualização de dados, em abril de 2021”, escreveu a plataforma em nota.

> CPF e dados vazados? Saiba o que fazer

“Os usuários confiam seus dados ao LinkedIn, e qualquer uso indevido deles viola os termos de serviço. Quando alguém tenta pegar os dados dos nossos usuários e os usa para fins com os quais o LinkedIn não concorda, trabalhamos para impedi-los e responsabilizá-los”, terminou.

O ataque teria sido feito à própria rede social. Uma das possibilidades é de que o hacker tenha obtido acesso à API do LinkedIn e efetuado o download dos dados, porém, o a plataforma negou e disse em e-mail ao Restore Privacy, que os dados, provavelmente, vieram de outras fontes.

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