Historicamente, as obras de melhoria ou modernizações na BR-470 nunca ocorreram de forma fácil ou célere. Segunda rodovia mais movimentada do Estado e essencial para o escoamento de produtos da exportação, a 470 já dava sinais de sucateamento quando o último trecho dela foi asfaltado, nos anos 90. Desde então, o Vale do Itajaí pede pela duplicação, bandeira defendida pelo Santa em campanhas ao longo dos anos.
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Em um verdadeiro ciclo vicioso, a história da BR-470 tem contratempos que se repetem a cada década. Depois de impasses quanto à responsabilidade pela duplicação, o projeto levou anos para sair do papel. Há menos de dez, as máquinas começaram a movimentar a rodovia, mas não sem pausa e lentidão por problemas de execução ou por falta de dinheiro. A escassez de recursos, aliás, é o tema mais recorrente que envolve a rodovia.
Neste mês, para tentar acelerar a entrega dos primeiros lotes duplicados, o Estado doou oficialmente à União R$ 300 milhões, mais dinheiro que o total orçado pelo governo federal para dois anos inteiros.
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