Desde a fermentação natural de uvas selvagens até a produção de varietais complexos e sofisticados, a história do vinho acompanha a humanidade há milhares de anos. Mais do que uma bebida, o vinho é um símbolo de cultura, tradição e celebração.

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Nesta linha do tempo, embarcaremos em uma fascinante viagem pela história do vinho, desde suas origens até a sua ascensão como uma das bebidas mais apreciadas do mundo. Exploraremos os marcos que moldaram a produção e o consumo do vinho ao longo dos séculos, percorrendo diferentes civilizações.

Vinho na Antiguidade

Ainda não há data precisa sobre quando e onde os vinhos começaram a ser produzidos, mas acredita-se que a produção da bebida iniciou há cerca de 6.000 a.C.

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Desde então, diversas civilizações contribuíram para a expansão da bebida. Entre elas estão a egípcia, a grega e a romana. Na história do vinho, a bebida assumiu diferentes significados em distintas culturas.

No Egito Antigo, por exemplo, o vinho era utilizado nas cerimônias religiosas, oferendas aos deuses e apreciados pelos faraós e pessoas comuns. Na Grécia, por sua vez, a bebida era associada aos pensadores. Já o Império Romano desenvolveu vinhedos em diferentes regiões e expandiu a produção da bebida pela Europa.

Idade Média

O cristianismo continuou o legado e a Igreja Católica contribuiu bastante para disseminar o conhecimento da produção dos vinhos. Os monges religiosos faziam o cultivo das uvas e produziam vinho em seus mosteiros. Eles aprimoraram técnicas de vinificação e ajudaram a manter os conhecimentos relativos à produção da bebida.

Idade Moderna

Com o Renascimento, entre os séculos XIV e XIV, houve um aprimoramento do conhecimento acumulado e valorização da bebida. A partir de então, o vinho tornou-se símbolo de riqueza e status. Por isso, o produto passou a ser apreciado por reis, nobres etc.

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Além disso, regiões vinícolas francesas começaram a ganhar destaque, como Bordeaux e Champagne. A partir desse momento, os produtores começaram a escolher os terrenos com maior precisão onde vão cultivar os vinhedos, contribuindo para melhorar a qualidade da bebida. 

Todas essas questões escalaram a produção do vinho e favoreceram a expansão da bebida em diferentes regiões do mundo. No século XV, a bebida chegou nas Américas e por volta de 1530, o vinho chegou ao Brasil.

Atualidade

Nos tempos contemporâneos, o vinho tem se expandido bastante nas Américas e isso se deve a dois fatores: o fim da escravidão e a chegada de imigrantes europeus. No Brasil, os italianos influenciaram bastante a cultura vinícola nacional.

Atualmente, os processos produtivos da bebida são bastante controlados. 

Geralmente, a colheita é feita com máquinas e barricas de carvalho. Os produtores escolhem a levedura mais adequada e escolhem as vinícolas rigorosamente para otimizar a qualidade da bebida. Além disso, torna-se possível entregar um produto que seja apreciado por amantes do vinho dos mais variados perfis.

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Por outro lado, também tem aumentado o número de produtores que preferem cultivar as uvas de maneira orgânica e tenta intervir o mínimo possível nos processos produtivos do vinho. 

Esse método produtivo tem crescido devido à preocupação com as questões ambientais e ele se caracteriza por não utilizar adubos, fertilizantes e outros produtos para melhorar a produção de uma cultura. Essa lógica também se aplica às vinícolas orgânicas. Por isso, podemos dizer que elas se tratam de uma solução ecologicamente correta e que ajuda na preservação do meio ambiente.

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