A escolta da Polícia Militar aos ônibus do transporte público de Florianópolis foi feita com base em uma lista formada por rotas que o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano (Setuf) considera mais perigosas. A iniciativa deu certo e, nesses locais, realmente não houve ataque.

Continua depois da publicidade

A ação, porém, não impediu que o ônibus da linha Costa do Moçambique, no Norte da Ilha, fosse apedrejado e incendiado por dois homens de capuz. Este foi o terceiro ônibus da mesma empresa atacado em menos de 24h.

>> Confira o que o DC noticiou sobre os atentados

>> Veja a galeria com iagens dos ataques

Continua depois da publicidade

Desses três veículos – dois deles atacados em Canasvieiras na noite de terça-feira – dois foram completamente destruídos pelo fogo. O outro, foi salvo pelo motorista e o cobrador que conseguiram conter as chamas.

Com os veículos destruídos a empresa já acumula um prejuízo de cerca de R$ 600 mil.

Acompanhamento psicológico

De acordo com a empresa de transporte coletivo, os funcionários que passaram pelos atentados estão sendo afastados para se recuperarem do trauma. Eles irão receber um acompanhamento psicológico para ajudar neste processo.

Com relação aos demais funcionários, o clima é de tensão dentro da empresa. Principalmente entre aqueles que trabalham no período da noite. Eles também estão recebendo acompanhamento profissional para continuarem trabalhando.

Continua depois da publicidade

A segunda noite de ataques:

Dois ônibus foram parcialmente incendiados na noite desta terça-feira em Navegantes. O primeiro incêndio ocorreu em um ônibus da empresa Transpenha, que faz o transporte de funcionários de empresas, e estava estacionado na Rua Orlando Ferreira, no Bairro Machados.

No Sul do Estado, dois rapazes que estavam em uma moto fizeram dois disparos com arma de fogo na noite desta terça-feira em frente ao Presídio Santa Augusta em Criciúma, no Sul do Estado. O fato ocorreu por volta das 21h, mas os tiros não acertaram ninguém.