O Alquimista, Brida, Veronika Decide Morrer, O Diário de um Mago, As Valkírias, Nas Margens do Rio Piedra eu Sentei e Chorei… atire a primeira pedra quem nunca leu ou ouviu falar de algum desses títulos.
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São todos best-sellers. Todos de Paulo Coelho. Mas… será que existe uma “fórmula Paulo Coelho” de escrever?
– Ele tem um olho bom para encontrar histórias, é um grande adaptador. Shakespeare, por exemplo, também adaptava. O segredo é reconhecer uma boa história e transformar ela em algo que se possa ler. A grande diferença entre ele (Paulo Coelho) e o Shakespeare é o trato com a palavra: Shakespeare era fabuloso, já o Paulo coelho não se preocupa muito, ele é repetitivo – afirma Claudio Zanini, professor de literatura da Unisinos.
– No tempo de Shakespeare, as histórias demoravam para se espalhar. No entanto, se o Paulo Coelho lança uma história agora, o pessoal joga na internet e consegue descobrir de onde veio – ressalta.
Filme que narra trajetória de Paulo Coelho estreia nesta quinta
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Ravel Andrade segue os passos do irmão Júlio em “Não Pare na Pista”
Nesta quinta-feira, será lançado o filme Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho, de Daniel Augusto, sobre a trajetória do escritor. No elenco, o porto-alegrense Júlio Andrade e seu irmão Ravel vivem Paulo Coelho em diferentes fases da vida. O filme se concentra no período que vai da infância problemática até o lançamento de O Alquimista, seu primeiro fenômeno editorial.
“Quando você quer uma coisa, o universo inteiro conspira a seu favor”
O Alquimista, o livro de autor mais traduzido do mundo, de acordo com o Guinness Book, e de onde foi extraída a frase acima, está na cabeceira de celebridades como Madonna, Julia Roberts, Emma Watson, Will Smith e Bill Clinton. No entanto, o escritor é tão lido quanto desprezado por críticos literários. Zanini explica:
– Com o uso dele de palavras simples, a gente não enxerga a poesia. Mas o que causa a grande celeuma na academia ainda é uma coisa antiga: alta e baixa cultura. O que ele produz é algo que todo mundo compreende, não existe a separação de códigos. E, por ser compartilhado por muitas pessoas, é visto como simples demais. Eu acho que nós, como membros da academia, não podemos ficar alheios ao fato de que ele vende muito – conclui.
Confira o trailer do filme sobre o escritor:
Zero Hora