Linguagem oral

Desde o nascimento até os três meses de vida, a criança se comunica por meio do choro e de ruídos, também conhecidos como balbucio. Responde quando ouve a voz dos pais virando a cabeça e até mesmo mexendo com os braços e pernas.

Dos quatro aos sete meses, fica repetindo os seus próprios sons e imita as vozes das pessoas ao seu redor. Dos oito aos 11 meses localiza a fonte sonora, ou seja, vira-se para o lado de onde vem o som.

Essa fase também é conhecida como a fase do treino com palavras de duas sílabas do tipo “ma-ma”, “da-da”, “ne-ne”. De um a dois anos de idade, atende quando lhe chamam pelo nome.

A partir dos 18 meses começa a criar frases curtas, com uma palavra só, como por exemplo, “nenê-papá, nenê-naná”, mas até o término do ano constrói frases de até três palavras como “quer vê tevê”. Esta é a fase das perguntas: “que é isso?”.

De dois a três anos, as frases vão aumentando e surge o plural. As crianças nesta fase tem uma ótima compreensão, entendem tudo que é dito em sua volta. Perguntam “cadê”, “O que”, “onde”. Fala de si mesma na terceira pessoa e chama familiares próximos pelo nome.

Dos três aos quatro anos constrói frases com até seis palavras sobre o dia a dia, situações reais e pessoas próximas. Compreende a existência de regras gramaticais e tenta usá-las. É comum a troca do ‘”r” pelo “l”, a qual acaba por volta dos três anos e seis meses. Compreende os conceitos de igual e diferente.

O desenvolvimento da linguagem é um dos fatores mais importantes para que o desenvolvimento infantil ocorra de forma correta. A linguagem deve se desenvolver conforme a idade da criança, respeitando cada etapa e o tempo certo. Caso isso não aconteça, os pais devem procurar um fonoaudiólogo.