A limpeza do Itajaí-Açu aos poucos começa a revelar o tanto de material escondido no fundo do rio. O trabalho de dragagem começou efetivamente na segunda-feira (10) e passados três dias de máquinas operando as fotos mostram desde televisão até geladeira debaixo da água (veja galeria abaixo). O serviço na cidade de Rio do Sul era aguardado há décadas para amenizar as enchentes no Alto Vale.
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O trabalho é feito, atualmente, com duas retroescavadeiras sustentadas em balsas. A expectativa é de que ao longo do mês o número de maquinários dobre e a limpeza ganhe velocidade.
— Tem uma menor, que é a de início, para ela poder navegar nos lugares mais rasos, fazer a primeira abertura e, principalmente, trabalhar perto do talude do rio, onde fica mais fácil. Já a outra, maior, vai na parte mais profunda do rio e faz uma escavação melhor — explica o engenheiro Denílson Sardá.
Veja fotos do desassoreamento em Rio do Sul
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A ordem de serviço da obra foi assinada há um mês, mas uma enchente no município impediu o começo das atividades. Entretanto, o contrato emergencial estabelece seis meses como prazo para finalização.
A dragagem começou pelo Rio Itajaí-Açu, onde será executada em um trecho de em 4,5 quilômetros. Depois, seguirá por 3 quilômetros no Itajaí do Oeste (que vem de Taió) e 700 metros no Itajaí do Sul (vindo de Ituporanga). O consórcio contratado vai receber R$ 16,2 milhões para execução desses serviços, incluindo limpeza de taludes e margens dos rios.
Em entrevista ao NSC Total Blumenau, janeiro deste ano, o coronel Fabiano de Souza, secretário de Estado da Defesa Civil, disse que a a última vez que o leito do Rio Itajaí-Açu passou por uma grande limpeza foi após as enchentes de 1983 e 1984. A ideia é que agora esse trabalho inicie pelo Alto Vale e vá até a foz. A ação é necessária para dar maior vazão à água e assim amenizar inundações.
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