A ordem no Planalto é entrar em 2016 com a pauta limpa. Por isso, o Tesouro Nacional anunciou esforço para pagar as pedaladas fiscais. Encaminhar essa pendência ajudaria muito na batalha contra o processo de impeachment que tramita na Câmara.

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Além disso, está prevista para hoje a publicação de uma medida provisória com créditos para pagamentos diversos, como convênios de prefeituras.

Neste caso, o prefeito não poderá reclamar que ficou sem a verba em razão da burocracia. Assim, o governo gasta o que não tem para aplainar o campo político, entrando o Ano-Novo com o foco no impeachment e em medidas que possam dar algum um fôlego para a economia.

Em Família

A exemplo do Natal, a presidente Dilma deve passar o Réveillon em Porto Alegre, com a família. Quem conversou com o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria-Geral) ouviu que ela viajaria ainda hoje. Até ontem à noite, porém, o Palácio do Planalto não confirmava a data do embarque.

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Tranquilo?

Eduardo Cunha (PMDB-RJ) discursa como se estivesse em um mundo paralelo. Afirma que está tranquilo e chama o pedido de afastamento que a PGR encaminhou ao Supremo Tribunal Federal de peça teatral. Adversários do presidente da Câmara não perdem a deixa e brincam que estão ansiosos pelos próximos atos. O STF decidirá a partir de fevereiro se ele será réu na Lava-Jato e se permanece ou não no cargo.

Agrados

Bem-humorada, Dilma recebeu a presidente da Comissão do Orçamento, Rose de Freitas (PMDB-ES), e o líder do governo na comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), para agradecer pelo combo do final de ano. Além da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), conseguiram aprovar o orçamento com a previsão da CPMF. Dilma nunca escondeu que considerava essa tarefa quase impossível.

Fim da novela

O senador Paulo Paim e o PT gaúcho têm uma conversa definitiva no dia 11 de janeiro, em Porto Alegre. O presidente do partido no Estado, Ary Vanazzi, e o ex-governador Olívio Dutra participam da reunião. Paim não esconde que pretende deixar a legenda e deve voltar às atividades legislativas, em fevereiro, ainda sem partido. Em paralelo, conversa com Rede e PSB.