A busca por reforços foi intensificada no Avaí. Nesta terça-feira, dia 3, o presidente João Nilson Zunino conversou durante boa parte do treino com o gerente de futebol do clube, Marcelinho Paulista, e o coordenador de futebol, Julio Rondineli, em um dos reservados do Centro de Formação de Atletas (CFA) da Ressacada. Longe dos microfones, eles podem ter tratado de assuntos relacionados a contratações.
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A vinda do meia Marquinhos, do Grêmio, continua sendo a prioridade. O problema é resolver a questão salarial. Marquinhos recebe cerca de R$ 140 mil mensais no time gaúcho, tem mais dois anos de contrato e não quer ganhar menos. Neste caso, o Avaí estaria disposto a fazer uma composição com o Grêmio para dividir as despesas.
Mas a manobra também não é fácil porque o Grêmio não se mostra favorável a esse tipo de negociação. Em conversa informal, Marcelinho Paulista afirmou que vai trabalhar com a realidade do clube e não fará nenhuma loucura para trazer nomes de “grife” para o elenco.
Segundo ele, o Avaí hoje possui um patamar financeiro diferente, com verbas limitadas, e só vai trazer reforços mais caros se os clubes de origem destes atletas aceitarem pagar parte dos salários. Marcelinho ressaltou ainda que não pode fugir desta política porque senão cairá em descrédito.
A solução pode vir através das parcerias. O Leão planeja anunciar até o dia 15 de agosto as bases do acordo firmado com investidores estrangeiros. A reportagem do Diário Catarinense apurou que os valores propostos são altos e dariam suporte para o clube contratar jogadores de qualidade.
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Enquanto isso, o grupo atual continua sendo enxugado. O atacante Cristian, que foi lançado pelo técnico Silas, há três anos, terá o seu contrato rescindido em comum acordo.