Os líderes dos dois Parlamentos rivais líbios se reuniram nesta terça-feira, em Malta, pela primeira vez desde que o país foi dividido em duas autoridades políticas rivais em 2014 – informou a televisão líbia.
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O encontro entre Aqila Salah, presidente do Parlamento reconhecido pela comunidade internacional exilado no leste do país (Tobruk), e Nuri Abu Sahmein, líder da assembleia não reconhecida instalada em Trípoli, aconteceu antes da assinatura por parte dos representantes das duas autoridades de um acordo que leve ao fim da crise líbia nesta quinta-feira, na cidade marroquina de Sjirat, sob o patrocínio da ONU.
A emissora Annabaa mostrou os dois chefes rivais se cumprimentando na presença de representantes das duas Casas.
O acordo que deve ser firmado no Marrocos prevê a formação de um governo de união para tentar tirar a Líbia do caos. A crise no país se arrasta desde a queda do regime do coronel Muammar Kadhafi, em 2011.
Inicialmente, o texto seria assinado nesta quarta, 16 de dezembro, mas uma fonte diplomática marroquina indicou hoje que a cerimônia foi marcada para quinta-feira, às 9h (horário de Brasília), no balneário de Skhirat.
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Um porta-voz da Missão da ONU para a Líbia explicou que a mudança de data acontece “por razões essencialmente logísticas”, ligadas à chegada das delegações ao Marrocos.
Diante do avanço do grupo Estado Islâmico (EI) no país, as grandes potências da comunidade internacional reforçaram a pressão, recentemente, sobre as autoridades políticas rivais para chegar à estabilidade.
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