‘AN’ conversou com quatro presidentes de associações de moradores do Aventureiro e um líder comunitário para entender quais são as prioridades do bairro. Participaram do bate-papo no dia 15 de março Luiz Castanha, presidente da União das Associações do Aventureiro; Evaldo França, presidente da Associação de Moradores do Jardim Franciele; Tarcísio Janning, presidente da Associação de Moradores e Amigos doB airro Aventureiro (Amaba); Valmor Laufer, líder comunitário; e João Rinaldi, presidente da Associação de Moradores do Jardim Francine. Confira as questões elencadas como mais importantes:

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Asfaltamento

Os representantes da comunidade não sabem dizer ao certo o número de ruas sem pavimentação no bairro Aventureiro, mas no último levantamento feito pelas associações este índice chegou a 70%. Na avaliação de todos, o que falta para a cidade é uma política de pavimentação a curto, médio e longo prazos.

– Aí não aconteceria o que está ocorrendo hoje com as obras na Santos Dumont. Os desvios em ruas laterais não são planejados e o trânsito pesado acaba passando por ruas que não suportam aquele movimento – diz Tarcísio Janning, da Amaba, primeira associação do bairro.

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A impressão que eles têm é de que seria mais barato para o poder público investir na pavimentação do que no ensaibramento.Muitos moradores já deixaram seus nomes com as associações para o caso de existir um plano de adesão ao asfaltamento, mas não existe expectativa de curto prazo.

No Jardim Franciele, explica Evaldo França, a última rua que recebeu asfaltamento foi em 2004.Saneamento básico. O bairro não tem sequer projeto para tratamento de esgoto, dizem os representantes das entidades.

Saneamento básico

O bairro não tem sequer projeto para tratamento de esgoto, dizem os representantes das entidades.

Vagas em CEIs

Existem berçários de CEIs no Aventureiro que têm lista de espera de 60 a 90 crianças, segundo as associações. Então, a falta de vagas ainda é um grande problema, porque a família que não tem vaga tem dificuldades para conciliar o trabalho e os cuidados com a criança.

Capela Mortuária

Uma discussão de quase duas décadas, explicam os representantes das entidades, é a construção de uma capela mortuária pública no bairro. No mês de dezembro, uma família chegou a ficar com um corpo esperando para ser velado por mais de 15 horas e não tinha vaga em nenhuma igreja do Aventureiro, nem no cemitério do Iririú, que tem capela pública. A família acabou levando o corpo para ser velado em casa, o que nem poderia ser feito, exemplificam.

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