Integrante da base do governo do presidente interino Michel Temer, o líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), defendeu que o ministro do Planejamento, Romero Jucá, seja afastado do cargo. Em reportagem desta segunda-feira, o jornal Folha de S. Paulo revelou que, em uma conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Jucá sugeriu a existência de um pacto para obstruir a Operação Lava-Jato e disse que era preciso “estancar a sangria”.

Continua depois da publicidade

— Qualquer denunciado tem o direito e obrigação de se defender das acusações, mas esses atos individuais devem ser tratados longe da administração pública para que a reestruturação e a credibilidade do governo não sejam comprometidas — afirmou Caiado, que avalia que a sociedade brasileira saiu às ruas para conter um processo de corrupção e apoiar a Lava-Jato.

Leia mais

Jucá nega que tenha se referido à Lava-jato quando falou em “estancar sangria”

“Personagem impossível de ser mantido”, diz Antônio Britto sobre Jucá

Continua depois da publicidade

“Se estão tentando evitar a apuração, vamos nos manter bastante firmes”, afirma procurador que atua na Lava-Jato

Na conversa divulgada nesta segunda-feira, Jucá sugeriu que uma solução para travar a operação da Polícia Federal seria por meio do impeachment de Dilma Rousseff e a consequente ascensão do então vice Michel Temer. Mesmo antes do início do governo provisório do peemedebista, o ministro já se destacava como um dos principais aliados do presidente interino.

Leia as últimas notícias de Política