Mesmo com 85% de aproveitamento, o melhor ataque do Estadual e a possibilidade de vencer o turno antecipadamente, a Chapecoense mantém o discurso de humildade. A ordem é respeitar o Guarani, o adversário de domingo, penúltimo colocado no Catarinense.
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Uma vitória sobre o Bugre, combinada a um tropeço do Figueirense, garante o título simbólico ao Verdão. Mesmo assim, o técnico Gilmar Dal Pozzo disse que não vai torcer contra o Figueirense.
– Meu sucesso não depende da desgraça dos outros – declarou o treinador.
Dal Pozzo garante que não existe nenhum clima de “já ganhou” ou de deslumbramento com a campanha.
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– Estamos encarando de forma normal, pois o comando é lúcido – argumentou.
Ele lembrou que os 25 anos de futebol, sendo duas décadas como goleiro, lhe ensinaram a não relaxar antes do tempo. Dal Pozzo mantém o vestiário concentrado no objetivo e evita até falar sobre a importância de conquistar o título do turno, que possibilitaria à comissão técnica fazer alguns testes, já mirando a Série B.
-Tenho um planejamento, mas só falo após a conquista – afirmou.
Ele elogia a postura dos atletas, que estão mantendo a concentração e dedicação em treinos e jogos:
– Nossa equipe é compenetrada e luta até o final.
Para o confronto com o Guarani, ele não poderá contar com o atacante Fabinho Alves e o zagueiro André Paulino, suspensos, além do atacante Ronaldo Capixaba, que está lesionado. Assim, com duas vagas abertas no ataque, Bruno Rangel deve ganhar uma oportunidade no time titular. Pelo menos no discurso ele já está entrosado com a postura de respeito ao adversário pregada pelo treinador.
– Será mais um jogo difícil – declarou o atacante.