Um homem apontado como líder de uma organização criminosa foi preso na Praia do Sonho, em Palhoça, nesta quarta-feira (18) pela Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais. Ele estaria envolvido no vazamento de informações sigilosas, da qual uma estudante de Direito também participou, em julho deste ano.

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Durante a 2ª fase da Operação Tio Patinhas, que visava cumprir 69 mandados de busca e apreensão e três ordens de sequestro de bens, foi identificado pela Polícia Civil que diversos investigados foram avisados da data da operação policial.

Assim, as equipes iniciaram as investigações sobre um vazamento de informações que culminaram na prisão de uma ex-estagiária do Fórum da Capital em agosto deste ano. O homem preso nesta quarta teria envolvimento no vazamento dessas informações.

Foram cumpridos ainda quatro mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de telefone e anotações que serão usados nas diligências. A ação teve apoio das delegacias especializadas da DEIC.

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Relembre o caso

Depois de deflagrar a 2ª fase da operação “Tio Patinhas”, a DRACO/DEIC recebeu diversos relatos de que a operação teria “vazado”. Por conta disso, diversos investigados teriam sido avisados previamente da data da operação, o que dificultou o cumprimento das ordens judiciais.

Foi instaurado Inquérito Policial para investigar os crimes de associação ao tráfico, participação em organização criminosa e violação de sigilo funcional.

No decorrer das investigações, uma ex-estagiária foi presa por acessar de forma indevida os autos da investigação sigilosa por 25 vezes. A maior parte dos acessos foram feitos de madrugada e da casa da estudante de Direito, no final de semana antes da operação.

O Núcleo de Inteligência do Tribunal de Justiça (NIS/TJSC) atuou em conjunto nas investigações, que indicaram o envolvimento de outras pessoas, como integrantes de organização criminosa, que atuam no esquema criminoso. A organização envolvida no esquema teria ligações com o tráfico de drogas, e realiza violação do sigilo de investigações sensíveis, aponta a Polícia Civil.

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