O líder da direita grega, Antonis Samaras, cujo partido Nova Democracia (ND) obteve uma estreita e relativa vitória nas eleições legislativas, começou nesta segunda-feira a trabalhar visando a formação de um governo de unidade nacional para manter a Grécia na Eurozona.
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O presidente da Grécia, Carolos Papoulias, disse que era um “imperativo categórico” formar um governo de coalizão a partir desta segunda-feira, ao confiar a Samaras um mandato “exploratório” de três dias.
– Vou tentar formar um governo de salvação nacional com os partidos que acreditam na orientação europeia do país e acreditam no euro – disse Samaras ao sair da reunião com o presidente.
Samaras anunciou consultas com outros partidos e reafirmou que quer “renegociar” o plano de austeridade imposto pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com Samaras, é preciso negociar para tirar o povo da “realidade torturadora do desemprego”.
O partido de Samaras, de 61 anos, superou por pouco o partido da esquerda radical Syriza, dirigido por Alexis Tsipras, de 37 anos. As autoridades europeias e vários países manifestaram rapidamente seu alívio e sua vontade de seguir apoiando este país de 11 milhões de habitantes, considerado o ponto fraco da Europa.
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