A Líbia comemora nesta terça-feira o primeiro aniversário do anúncio da “libertação total” do país do regime de Muammar kadhafi, mas em Bani Walid, acusada de proteger os fieis do ex-ditador, os conflitos prosseguem.

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No dia 23 de outubro de 2011, três dias após a captura e morte de Muammar Kadhafi, as autoridades de transição proclamaram a “libertação total” do país em Benghazi (leste), a segunda maior cidade do país e berço da revolta na Líbia.

As autoridades não anunciaram nenhuma programação para celebrar este dia, que foi transformado em feriado na Líbia. Mas manifestações estão previstas em Benghazi e na Praça dos Mártires, em Trípoli.

Desde a manhã, carros decorados com a bandeira nacional, vermelha, verde e preta, circulam nas ruas da capital, canções patrióticas e o hino nacional no volume máximo.

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As medidas de segurança foram reforçadas na capital, onde dezenas de postos de controle foram estabelecidos na noite de segunda-feira.

A celebração foi marcada pelos combates violentos em Bani Walid, um dos últimos redutos de Muammar Kaddhfi durante o conflito de 2011, e que ainda é acusada de abrigar partidários do ex-líder, além de procurados pela justiça.