Sete das oito pessoas detidas na Venezuela pela fuga do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foram libertadas pelas autoridades sem qualquer acusação, informou o advogado do dirigente opositor.

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“Após vários dias, foram soltos sete dos oito detidos no caso”, assinalou no Twitter Joel García.

O político, que cumpria prisão domiciliar desde 2015, fugiu para a Colômbia e depois viajou à Espanha.

Carmen Andarcia, diretora de administração da Prefeitura de Caracas, é a única que permanece detida, segundo García.

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Um grupo de vereadores de municípios da capital foi nesta quarta-feira à sede da Defensoria do Povo para exigir a “libertação imediata” de Andarcia.

O vereador José Caribas denunciou que a funcionária foi detida “sem ordem judicial”, tendo negado seu “direito de defesa”.

Alfredo Romero, diretor da ONG de defesa dos direitos humanos Fórum Penal, informou na noite de terça-feira a prisão de oito pessoas como consequência da ‘fuga’ de Antonio Ledezma.

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Romero não identificou os oito detidos, mas a imprensa venezuelana noticiou que no grupo há funcionários municipais e agentes do serviço de inteligência.

Ledezma, 62 anos, é acusado pelo governo de fazer parte de uma conspiração para derrubar o presidente Nicolás Maduro.

O líder opositor viajou a Madri no sábado, após chegar à Colômbia pela cidade de Cúcuta, na fronteira.

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Na Espanha, Ledezma revelou ter fugido para a Colômbia graças à colaboração de militares venezuelanos e prometeu que não se sentirá livre “até que tenham saído das prisões todos os presos políticos” de seu país.

* AFP