A prisão preventiva dos cinco policiais militares suspeitos de desviar um malote do carro-forte explodido por assaltantes na Serra Dona Francisca, no início do mês, foi substituída por uma medida cautelar.

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O sargento e os quatro soldados envolvidos no caso, estavam presos desde o dia 16 na sede do 8º Batalhão da Polícia Militar. A Justiça decretou a medida cautelar na segunda-feira.

O sargento Erevan de Souza e os soldados Flávio Batista Castelão, Carlos Henrique Barbosa, Samuel Martins e Waldilson Rankel permanecem afastados das funções, porém continuam trabalhando em tarefas administrativas dentro do batalhão. Eles devem se recolher em casa durante a noite, nos feriados e fins de semana.

Caso a determinação seja descumprida, podem voltar para a prisão. O Ministério Público pretende apresentar a denúncia na próxima semana. O promotor de justiça responsável pela área militar em SC, Sidney Eloy Dalabrida, provavelmente oferecerá denúncia pelo crime de peculato – quando o funcionário público, em razão do cargo, se apropria de dinheiro ou bens de valor.

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A pena pode ser avaliada entre 2 a 12 anos de prisão. De acordo com o inquérito policial-militar, os suspeitos teriam desviado pelo menos R$ 10,5 mil enquanto atendiam a ocorrência de assalto ao carro-forte.

A viatura dos policiais – que faziam parte da mesma guarnição – teria saído do local do crime, na SC-301, e seguido para um sítio, onde o dinheiro teria sido escondido. As investigações contaram com o apoio do sistema de rastreamento por satélite das viaturas.

O dinheiro já foi devolvido e os policiais confessaram o envolvimento. A defesa confirmou que os policiais saíram da prisão, porém preferiu não se pronunciar sobre o caso.

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