A libertação de três manifestantes suspeitos de participar de protestos violentos, entre eles a gaúcha Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, terminou em confusão no começo da noite desta quinta-feira, no Rio de Janeiro.

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Beneficiado por um habeas corpus, o trio saía do Complexo Penitenciário do Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio, quando amigos e apoiadores tentaram impedir que jornalistas se aproximassem dos carros utilizados por Sininho e pelos outros dois militantes recém-soltos, Igor D’Icarahy e Camila Jourdan.

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Fotógrafos e cinegrafistas foram agredidos com socos e empurrões. Um cinegrafista acabou com cortes na boca e teve a roupa rasgada. Segundo o jornal O Dia, um fotógrafo teve o equipamento quebrado.

Sininho, Igor e Camila foram liberados quase 24 horas depois de serem beneficiados por um habeas corpus concedido pelo desembargador Siro Darlan. Em sua decisão, o magistrado considerou que os manifestantes denunciados por formação de quadrilha e presos desde 12 de julho “não representam perigo à ordem pública”.

Os três fazem parte do grupo de 23 pessoas denunciadas pelo Ministério Público por suspeita de formação de quadrilha vinculada aos protestos realizados desde o ano passado. Destes, apenas dois continuam presos: Caio Silva e Fábio Raposo, apontados como responsáveis pela morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade após o lançamento de um rojão.

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