As autoridades negarama liberdade condicional ao assassino em massa Charles Manson em sua décima segunda e talvez última audiência para conseguir a liberação.
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Manson, de 77 anos, agora com cabelo e barba grisalhos, não participou de sua audiência na quarta-feira, em que a comissão de liberdade condicional disse o prisioneiro não tinha demonstrado ânimo para a reabilitação. Manson não tem direito a pedir liberdade condicional pelos próximos 15 anos.
“A comissão não encontrou qualquer aspecto positivo em termos de fatores de conversão”, disse o membro John Peck. Um fator crucial na decisão da comissão foi algo que Manson disse recentemente a um dos psicólogos da prisão e Peck leu em voz alta: “Eu sou especial. Eu não sou um prisioneiro comum. Eu passei minha vida na prisão. Coloquei cinco pessoas na sepultura. Eu sou um homem muito perigoso”. A comissão deliberou por 20 minutos antes de emitir sua decisão.
Manson orquestrou uma série de assassinatos que aterrorizaram Los Angeles há 40 anos. Ele e seus seguidores foram condenados pelos assassinatos da atriz Sharon Tate (então casada com o cineasta Roman Polanski e grávida de oito meses) e mais quatro pessoas em 1969. Nunca foi esclarecido o motivo para os crimes.
Manson foi condenado à morte, mas a sentença foi comutada porque a Suprema Corte da Califórnia proibiu temporariamente as execuções em 1972.
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“Eu já terminei com ele”, disse Debra Tate, irmã da atriz, no final da audiência.