A República Federativa do Brasil defende atualmente a união dos poderes constitucionalmente independentes, resultando num complexo ciclo vicioso de desvaleres e de imoralidade. Impossível compreender um sistema Judiciário que é refém, por questões de interesses pessoais, das obrigações fiscais dos cidadãos que possuem crédito de honorários advocatícios quando o Judiciário desconta, por conta própria, 27,5%, automaticamente, em favor da União, desrespeitando, no mínimo, a tabela progressiva do Imposto de Renda. Vivemos em total dissonância com a realidade legal, pois a lei determina que cabe ao cidadão declarar o seu Imposto de Renda, e não a intervenção de poderes constitucionalmente estabelecidos para a sua prática independente. Chamamos a atenção dos leitores para o grande intervencionismo atualmente existente entre todas as classes sociais e econômicas, que devem preservar a crítica e a discussão de valores morais e éticos, ou seja, mobilizar o sistema para exigir o efetivo cumprimento das cláusulas pétreas da Constituição da República Federativa do Brasil, em especial, a independência dos poderes.

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