Estão na mesa do procurador-geral Lio Marcos Marin, do Ministério Público de Santa Catarina, os laudos elaborados pelas polícias Militar e Ambiental sobre supostos crimes praticados por integrantes da Ocupação Amarildo. O foco são os ocorridos no terreno localizado nas margens da SC-401 e no distrito do Rio Vermelho. O laudo tem cerca de 200 folhas e fotografias.
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Num dos documentos, está o levantamento o gasto da PM entre 23 de dezembro de 2013 e 21 de abril deste ano, quando a ocupação esteve em áreas na SC-401 e na SC-406. Segundo os dados, a PM teria gastado R$ 109 mil nestes quatro meses. Além disso, foram mobilizados 455 policiais militares nas operações de contenção e acompanhamento dos integrantes do movimento.
Os relatórios foram encaminhados pelo juiz cooperador agrário Usiel Nunes de Oliveira. Marin vai analisar o documento e provavelmente encaminhar para as áreas de atuação do Ministério Público. Caberá as promotorias avaliar sobre a necessidade de mais sindicâncias ou oferecimento de denúncias.
O deputado Joares Ponticelli, que está no exercício da presidência da Alesc, estava ontem em Tubarão. O documento deveria ser protocolado para encaminhado ao seu gabinete.
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O objetivo do envio para a Alesc é dar visibilidade à sociedade sobre os custos do Estado nesse tipo de operação. Ponticelli informa que somente depois disso irá se pronunciar. Em relação ao meio ambiente, é sabido que houve derrubada de árvores, corte de vegetação de alteração do curso de água em área de preservação.