O fracasso na última Liga Mundial deixou os torcedores brasileiros desconfiados da Seleção masculina de vôlei. Em baixa, o time de Bernardinho chegou a Londres como só mais um no grupo de equipes que brigam por medalhas, status bem inferior ao que usualmente ostentava nas competições internacionais.
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Essa mudança de expectativa, no entanto, não preocupa o levantador Ricardinho. De volta aos Jogos Olímpicos, o jogador, medalhista de ouro em Atenas-2004, acha que a perda da condição de favorito pode ajudar o Brasil.
– Não ter a pressão de ser favorito ajuda muito. O mais difícil realmente é estar na outra situação, ser campeão de Liga Mundial, de Mundial e ter de vir como favorito – opinou.
A vitória na primeira partida contra a Tunísia, adversário de baixo nível técnico, era mais que esperada. Mesmo assim, Ricardinho ressaltou que, por se tratar de uma estreia olímpica, o resultado deve ser valorizado.
– O primeiro jogo é bem complicado. Basta ver o que aconteceu com a Seleção feminina no sábado, no quarto set. Fizemos um bom jogo, e serviu para o time se soltar, relaxar, porque agora vem só pedreira. O que tínhamos de fazer para nos recuperarmos foi feito – finalizou.
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O Brasil volta a jogar na terça-feira, às 18h, contra a Rússia.