A participação nos Jogos Pan-Americanos é apenas um dos objetivos para Letícia Magno, 18 anos, quando ela estiver disputando a seletiva, dia 12 de maio, na praia da Copacabana, no Rio de Janeiro. A prova que vai selecionar os quatro nadadores que representarão o Brasil na maratona aquática no Pan (dois homens e duas mulheres) também vai servir para definir quem serão os representantes do país nas competições de Portugal e Espanha válidas pelas etapas mundiais.

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– O que vier é lucro, mas nada é impossível – afirma, sorrindo, a nadadora do Grêmio Náutico União (GNU).

A seletiva promete ser das mais difíceis. Primeiro porque tanto na prova masculina como na feminina são 20 atletas disputando duas vagas. Para as mulheres, a dificuldade adicional vai do fato de estarem concorrendo com a favorita Poliama Okimoto.

Em 2004, com 15 anos, Letícia foi campeã brasileira infantil nos 400m e nos 800m livre. O bom desempenho chamou a atenção dos técnicos que sugeriram que Letícia investisse nas maratonas aquáticas.

– Comecei a nadar porque os médicos disseram que era bom. Eu tinha medo de nadar. Na verdade, odiava nadar. Aí comecei a ganhar e passei a gostar – lembra ela, que hoje em dia tem como o forte a resistência, tanto é que além das maratonas aquáticas, também vai bem nos 800m e 1500m.

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A decisão mostrou-se acertada, tanto que em 2005 ela foi medalha de bronze no Sul-Americano Juvenil do Chile, na prova de 5km. No ano seguinte, novo bronze no Sul-Americano da Venezuela, agora nos 10km.

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