Com Canteros, Arthur Caíke e Vinícius fora da equipe por lesões, e Nadson, Moisés Ribeiro e Elicarlos com desgaste muscular, o técnico Gilson Kleina prevê dificuldades para formar a Chapecoense que vai enfrentar o Joinville neste domingo, às 17h, na Arena Condá, e o Nacional-URU, na próxima quarta-feira, na estreia da Copa Libertadores.
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Em entrevista após o empate, por 0 a 0, diante do Criciúma, fora de casa, o treinador comemorou o “ponto precioso” e comentou as mudanças no time feitas durante o jogo.
– A equipe criou em um jogo que tem que ser respeitado. A gente sempre tenta a vitória, mas quando ela não acontece, é importante não perder – disse Kleina.
Kleina teve que improvisar o meio que estava sem os principais jogadores de criação. Escalou Alan Ruschel e Roberto. Com Elicarlos sentindo desconforto muscular na coxa direita, o técnico antecipou a estreia do jovem atacante Bruno Silva, de 17 anos. A rotatividade, segundo Kleina, busca encontrar a equipe certa e evitar mais lesões.
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– Perdemos o Canteros, que é o organizador do sistema de jogo nosso, e o Nadson, que é o nosso meia. Então, a gente perde essas características de jogadores de criação. O Alan tentou fazer isso pra nós. O Roberto foi meia do Icasa e o camisa 10 do Bahia. Faz três anos que ele mudou para lateral-esquerda, mas joga pelo meio ou na beirada como entrou. Mas é um jogador que está sem ritmo, voltou de lesão do ano passado, está treinando forte. O Bruninho é um garoto a ser lapidado, com muito potencial e tem tudo a crescer. Temos que ter rotatividade, achar a equipe certa e não perder mais ninguém por lesão – falou o treinador.
A Chapecoense iniciou o retorno ainda na madrugada desta quinta-feira, levando na bagagem a perda da liderança do Estadual. Chegou em Chapecó às 13h45 e deu folga para os titulares. Na sexta-feira, Kleina reúne o elenco para treinar e prepara a equipe para o jogo contra o JEC.
– Nossa sequência é só de clássico. Foi o Criciúma, agora é o Joinville. Mas eu entendo que se fizermos uma vitória dentro dos nossas domínios, vamos fazer uma excelente pontuação. A equipe tem muito a crescer.
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Na sequência, a Chape tem estreia na Libertadores. Enquanto aguarda informações do Departamento Médico para formar a equipe, Kleina segue na filosofia de “um dia após o outro”.
– Não tem como priorizar uma competição. Se priorizar e não tiver uma identidade, fica difícil pra estreia da Libertadores. Era isso que queríamos desde o começo, ter a formatação para ter jogo bem definido, mas infelizmente veio as lesões. Vamos ver qual equipe vamos conseguir montar. Primeiro pensar no JEC, em um jogo de cada vez.
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