O filme Les Garçons et Guillaume à Table foi o grande vencedor, nesta sexta-feira, da 39ª edição do prêmio César, equivalente francês ao Oscar.

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Essa comédia autobiográfica dirigida por Guillaume Gallienne, que interpreta a si mesmo e sua mãe, foi vista por mais de 2,6 milhões de espectadores desde sua estreia na França, em novembro de 2013.

Gallienne, que também foi premiado com o César de melhor ator, levou cinco estatuetas para casa: melhor filme, melhor filme de estreia, melhor ator, melhor adaptação e melhor montagem.

O cineasta franco-polonês Roman Polaski foi agraciado com o César de melhor diretor pelo filme La Vénus à la Fourrure“, adaptação da obra de David Ives sobre a história de um diretor teatral em busca de uma atriz para sua nova peça. Tendo o sadomasoquismo como plano de fundo, o filme mistura arte e realidade.

– Eu não esperava vencer – disse Polanski, que levou para casa seu quarto César na categoria, o oitavo no total.

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Sandrine Kiberlain recebeu o César de melhor atriz por seu papel na comédia 9 Mois Ferme, de Albert Dupontel. No filme, a atriz de 46 anos encarna de forma majestosa uma juíza neurótica que engravida de um detento. 9 Mois Ferme também levou o prêmio de melhor roteiro.

Indicado em oito categorias, o polêmico Azul É a Cor Mais Quente, do diretor franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, deu apenas o César de melhor atriz revelação à Adèle Exarchopoulos, que protagoniza uma história de amor entre duas mulheres ao lado de Léa Seydoux, indicada ao troféu de melhor atriz. O filme já havia sido agraciado com a Palma de Ouro em Cannes.

Na maior noite de celebração do cinema francês, um dos pontos altos foi a aparição da atriz Julie Gayet, suposto pivô da separação do presidente francês de sua companheira, Valérie Trierweiler.

Essa foi a primeira aparição pública de Gayet desde janeiro, quando a revista Closer revelou seu suposto romance com François Hollande.

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