O segundo tempo sobre Camarões descortinou um sol para o Brasil. Não pela goleada de 4 a 1. Mas pela atuação de luxo de Neymar, agora com carteira de craque de Copa, e pela mudança no intervalo. Felipão colocou Fernandinho no lugar de Paulinho e foi como se tivesse destravado seu time. Nunca um diminutivo foi tão adequado na Seleção como para Paulinho.
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Pela primeira vez no Mundial viu-se a Seleção Brasileira envolvente e com domínio sobre um adversário. Mesmo que tenha sido frágil Camarões.
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Depois de um primeiro tempo preocupante, com os laterais envolvidos e uma zaga cheia de buracos, houve momentos de apreensão. Os camaroneses cabecearam à vontade na área de Julio Cesar. Havia espaços demais no meio-campo. Não fosse Neymar colocar a bola sob o braço e assumir as ações, haveria iminência de tragédia na zona leste de São Paulo.
Mas veio o intervalo, a mudança no meio-campo e até a confiança brotou na grama verde do novo estádio do Corinthians. É verdade que o 4 a 1 encobre algumas deficiências. Daniel Alves, mesmo mais aplicado, ainda deve na marcação. Hulk precisa justificar sua condição de titular. Marcelo bem poderia ser mais eficiente.
Cruzar com o Chile é mais ameno do que encarar a Holanda. Mas que ninguém se engane. Trata-se de uma seleção de futebol moderno, com troca de movimentação e muita, mas muita mesmo, velocidade. Vargas e Sánchez são atacantes sem posição fixa e todos os que vem de trás podem virar centroavantes. Coloca-se nessa lista Vidal e o colorado Aránguiz.
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Felipão tem até sexta-feira para encaixar seu time, sob pena de ser embaralhado pelo vermelho dos chilenos. A entrada de Fernandinho foi um grande passo. Um sol já brilha no caminho da Seleção na Copa.
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