O novo superintendente de Futebol do Figueirense, Léo Franco, foi apresentado oficialmente pelo presidente. O dirigente começou sua fala enfatizando o fato de que o clube não considera que tenha “jogado a toalha”. “Precisamos fazer história, a começar pelo Corinthians”.

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Léo também falou do conhecimento que tem de longos anos com o técnico Marquinhos Santos e da parceria feita no Fortaleza.

Marquinhos disse considerar o conhecimento de mercado algo muito importante para o cargo que passa exercer: “Gosto de trabalhar com um centro de inteligência, contratar a partir da ideia de como o time vai jogar”.

E por ter trabalhado no futebol catarinense, avaliou: “Conhecia a grandeza de fora, agora estou aqui e você passa a entender porque o Figueirense é o maior do Estado”.

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Veja outros trechos da entrevista coletiva de Léo Branco

O que fazer ainda em 2016?

– Eu acho que o trabalho agora é demonstrar a esses atletas a possibilidade de conseguir o resultado. É difícil, muitos já dão como certo, mas temos certeza pela qualidade do trabalho que temos condição. Não interessa pensar em como foi o Estadual, o restante do ano. São quatro jogos para fazer a história, superando o momento, trabalhando firme.

Você já trabalhou com o técnico Marquinhos Santos…

– Conheço o Marquinhos há algum tempo, desde a seleção. Sempre nos falamos no tempo de Coritiba e Bahia. Esse ano trabalhamos juntos pela primeira vez. Conversei com o presidente e pedi a oportunidade de falar pessoalmente, certamente o clube falou com outros profissionais, mas pessoalmente eu apresentei o que penso. O Marquinhos me conhece e isso para um trabalho de equipe é importante, mas o Figueirense é um clube grande e qualquer profissional, iria trabalhar bem.

Como será o trabalho no Figueirense?

– O trabalho para ser bem feito no início do ano passa pela montagem do elenco. O conhecimento de mercado é importante e ele pode se dar pelo conhecimento dos atletas que trabalhei, mas gosto de atuar com departamento de captação e centro de inteligência, para termos mais de uma opinião. Tem que ter a ideia do técnico, não adianta contratar jogadores com características semelhantes. Precisa de uma noção e ir ao mercado, além de cercar-se de outras pessoas que opinem. E a gestão é fundamental. Se a gente for pegar o Tite, ele não teve um tempo adequado de treinamento, mas teve resultados expressivos. Certamente foi gestão de pessoas. Ao longo do ano, com derrotas, viagens, desgaste, essa gestão é importante.

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Está prevista uma reformulação no elenco?

– Não estamos fazendo indicação, não estamos remontando elenco. Estamos focados na manutenção do clube na Série A. Temos contratos que terminam no fim do ano, atletas emprestados que voltam aos seus clubes, mas não tem nada definido. Conversar, a gente conversa. Cheguei ontem (quinta) e esse não é o objetivo do clube ainda.

Confira vídeo gravado ao vivo por Fabiano Linhares, da CBN Diário