Além de ser um dos pontos mais frios do território brasileiro, o Morro da Igreja, na Serra Catarinense, é alvo de diversas lendas e acontecimentos misteriosos que remontam ao século 18. Um deles conta que ali haveria um tesouro deixado por jesuítas, durante uma fuga em massa pelo Rio Canoas, e lança uma maldição sobre quem o encontrar. O relato, que mistura fatos históricos a passagens nebulosas, virou pano de fundo para o média-metragem O Tesouro do Morro da Igreja, que estreia nesta quinta-feira, em sessão para convidados.
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– É um romance de ficção que fala de desejo. Cada um tem seu próprio tesouro e o filme traz esse contraste – conta o diretor Alexandre Corrêa, que faz sua estreia no cinema.
Filmado entre maio e junho deste ano, o filme tem 50 minutos de duração e, para ser realizado, contou com uma equipe de técnicos e produtores acostumados a trabalhar em publicidade. De acordo com o diretor, que já desenvolveu diversas campanhas no gênero, isso ajudou na hora de acelerar as filmagens e otimizar o tempo disponível nas locações.
– Pela questão da velocidade, usamos um método publicitário de fazer filmes, aproveitando esse cacoete de fazer tudo mais rápido. Mas a linguagem é diferente. Na publicidade, tudo é mais fantasioso, mais clean – conta Corrêa.
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Ainda não há previsão de estreia aberta ao público, mas o filme deve seguir em cartaz até março de 2013 em sessões gratuitas na sala de projeções do Museu da Imagem e do Som, no Centro Integrado de Cultura.
Também no MIS, inaugura junto com o filme a exposição multimídia Tesouros do Cinema, que reúne figurinos, objetos de cenografia, roteiros e outros itens de making of. Nos próximos dias, os horários das exibições devem ser disponibilizada em www.otesourodomorrodaigreja.com.br
Leia no caderno Cultura do próximo sábado o artigo de Maria Helena Noronha, que assina o argumento original do filme O Tesouro do Morro da Igreja
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