Possivelmente nas mais de cinco mil conferências realizadas, uma em cada município brasileiro, muitas sugestões feitas são semelhantes devido a amplitude e mesmo da necessidade de se pensar “educação”.
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E se cada conferência sugere “uma” diferente das demais teremos milhares de inovações no campo do ensino-aprendizagem e educação.
Acredito que se assim ocorrer possivelmente teremos no próximo decênio verdadeiros “superdotados”, não sei “do que”, mas teremos.
Será que isso é possível? Por que?
Será que a sociedade consumista vai apoiar ou não? Por que?
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E como parte integrante deste universo permito-me em sugerir ao MEC que crie “mecanismos” para dialogar com o ministério das comunicações e em consonância entre ambos exigissem da “mídia” em geral, fórmulas de incentivar o verdadeiro “conhecimento” a partir das “novelas”, uma das atrações diárias de maior audiência nos dias úteis da semana, moderando a teoria da “vida fácil” ou dos fatos do “antes e o durante”, mas mostrar também as conseqüências do “depois”, principalmente naquilo que é veiculado nos horários nobres, bem como, que a própria “internet” seja exclusivamente instrutiva e não como esta aí, como se pode constatar.
Eu, enquanto “educador” em sala de aula percebo a amplitude negativa que isto se instala nos educandos e conseqüentemente na sociedade em geral, tendo como referência a família, diga-se de passagem, que está sendo boa parte delas por influência deste universo de informações que invade os lares e diretamente a cada ser humano que o internaliza por força da ilusória vida do “faz-de-conta”.
E no bojo final o ensino-aprendizagem, o respeito e o interesse ficam entre a dicotomia da faca de dois gumes. Orgulho-me por viver nesta “era” que a cada momento recebe um turbilhão de informações e de novas invenções. Sinal que a inteligência humana evolui, graças ao trabalho e a criatividade recebida de seus mestres/professores, os primeiros informes para a vida.
Veicular informações morais, certamente não escandalizará ninguém e isto chamar-se-ia “pensar educação”.
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Professor Nestor Caon
Licenciado em Ciências da Religião e Filosofia
EEB Professora Lourdes Tonin de Planalto Alegre/SC