Leitores e moradores de Joinville que tiveram alguma relação com o A Notícia relembraram histórias e momentos que marcaram suas vidas e têm relação com o jornal, que nesta sexta-feira (24) comemora o centenário.

Continua depois da publicidade

Acesse para receber notícias de Joinville e região pelo WhatsApp

O joinvilense Gérsio recordou uma memória da juventude, quando via o jornal preso numa régua de madeira em comércios locais pra que ninguém bagunçasse ou levasse alguma página do folhetim.

Já Juvêncio Campestrini conta que costumava ver o impresso de trás para frente, já começava a leitura pelo caderno de esportes. No entanto, antes dele, outros moradores da casa tinham acesso ao AN.

Cachorros de Juvêncio Campecelini buscavam as edições do AN para ele no portão de casa (Foto: Arquivo pessoal)

— Os primeiros que liam, entre as aspas, eram meus cachorros da raça boxer. Eles iam lá no portão buscar, já que era jogado por cima do portão, embrulhado no plástico, e eles iam lá, pegavam o jornal e traziam pra gente na cozinha, já bem cedinho — compartilha.

Continua depois da publicidade

Diana conta que a edição que mais lhe marcou foi a de 11 de abril de 1980, quando foi contada a história da casa do avô Arthur Zolfeld, que contemplava o mundo fantástico com penduricalhos no jardim, o que atraía diversos turistas na época.

Reportagem de 1980 sobre o mundo fantástico de Arthur Zolfeld (Foto: Arquivo pessoal)

Para Daniel e Danieli, o AN marcou um momento importante do casal: o primeiro beijo. A imagem saiu na capa do jornal e ambos comemoravam o Penta da Copa do Mundo conquistada pelo Brasil em 2002. Eles seguem juntos e estão casados há 10 anos.

Casal dá primeiro beijo em comemoração ao Penta conquistado pelo Brasil (Foto: Arquivo pessoal)

Já Edson conta que o que marcou foi uma notícia contada pelo AN sobre um pequeno acidente com avião no aeroporto de Joinville, nos anos 70. Na ocasião, por causa da chuva, a aeronave ultrapassou o limite da pista e colocou o “nariz” no Rio Cubatão. Apesar do susto, ninguém se feriu. A ansiedade de alguns tripulantes divertiu os funcionários da fábrica que trabalhava. 

— Muitos se jogaram e caíram em um lamaçal na margem do rio. Enquanto os outros, mais cautelosos, esperaram a abertura da porta normal e saíram em terra firme, sem se lambuzar, sem se machucar. Foi inusitado e virou piada por muito tempo —  lembra. 

Continua depois da publicidade

Avião saiu da pista do aeroporto de Joinville na década de 70 (Foto: Reprodução)

Leia também

A Notícia celebra 100 anos com caderno especial, exposição e projeto “Joinville Que Queremos”

Educação, mobilidade, economia e lazer: os desafios para a Joinville que queremos

Acervo do AN é o mais procurado no Arquivo Histórico de Joinville; saiba como visitar