A chuva que cai na Grande Florianópolis deixa a região em estado de alerta, segundo a Defesa Civil. Em 24 horas choveu 50% de todo o volume esperado para o mês de janeiro. A enxurrada causa alagamentos em diversos bairros da capital e cidades como Palhoça. Os leitores da Hora relatam como está a situação em alguns pontos.
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A Servidão Caminho do Porto, no bairro Itacorubi, está completamente alagada. O aposentado Claudio Moises Martins Corrêa, 59 anos, informa que com a chuvarada desta manhã de quarta-feira (10) os veículos menores não estão passando pela via. Ele acredita que a tubulação da rua, que passa por dentro da Cidasc e da Udesc, tenha sido fechada ou esteja entupida.
Grande quantidade de chuva deixa Florianópolis em estado de alerta
A professora Graciela Massironi Carus, 53 anos, relata que a rua Valdemiro José Vieira, no Campeche, está tomada pela água e os moradores não conseguem sair de casa.
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— Eu tô de férias, mas se precisar sair não tenho como, a água tá quase no joelho. Meu filho não conseguiu ir trabalhar hoje — diz.
Segundo ela, a rua, que não é pavimentada, sempre sofreu com os alagamentos, mas o problema aumentou após a abertura de um loteamento numa rua transversal. O local foi desmatado e aterrado, com isso, a rua Valdemiro ficou num nível abaixo.
— Esse fato já era recorrente, contudo piorou depois que a prefeitura autorizou este loteamento, a rua alaga com qualquer chuva.
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A professora Maria Helena de Fátima da Silva enviou uma foto que mostra a Travessa Nildo Nepomuceno Fernandes, no bairro Ingleses do Rio Vermelho, completamente alagada. Ela pede providência da prefeitura para o escoamento das águas e reclama do lixo, vazamento de esgoto e o mau cheiro.
— Quando não esta chovendo não aparece o caos, só se vê o problema na temporada de chuvas.
Em Palhoça a situação também é crítica. Segundo a dona de casa Cinara Kratz de Oliveira, 33, várias ruas do Loteamento Schutz, no bairro Aririu, estão debaixo d’água. A Rua Adam Schutz, Rua dos Lagos e Avenida Nelson Baltazar Schutz estão alagadas.
— Qualquer chuva que cai a nossa rua (Adam Schutz) é a primeira a encher. Têm locais que a água vai até o meio da canela, quase no joelho — conta.
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