Sobre o receio da quebra da harmonia entre os poderes constituídos de Santa Catarina, especifi camente Assembleia Legislativa, Ministério Público e Tribunal de Justiça, acho que, pelo contrário do que se apregoa, é salutar. Uma vez que não temos uma oposição política competente para fi scalizar os poderes, daí, então, uma pimentinha entre eles é sempre bom. Lembrando ainda que os poderes “eram” para ser autônomos. Como se fala popularmente, “não se enfrenta cachorro grande com guapeca”, mas somente com outro do mesmo porte.
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Gentil Lorenzetti Costa, aposentado
Itapema
O deputado Joares Ponticelli afi rmou no DC (1o/3) que quem acaba perdendo com a crise institucional envolvendo o Legislativo e o Judiciário é o cidadão. A imprensa divulgou fartas matérias sobre a Operação Fundo do Poço, envolvendo o deputado Romildo Titon, revelando evidências contra ele, que é presumivelmente inocente até prova em contrário. Mas estando arrolado em sérias denúncias do Ministério Público, creio que caberia ao deputado se afastar da presidência da Câmara até ser provada sua inocência.
Luiz Cézare Vieira, engenheiro eletricista
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Florianópolis
A manifestação maciça de apoio dos políticos ao presidente da Assembleia Legislativa revela corporativismo de uma classe que não está interessada na busca pela verdade. Não há por que cogitar uma crise entre Legislativo e Judiciário pelo fato de o magistrado estar cumprindo sua obrigação constitucional. O Judiciário não pode se sentir pressionado e deve julgar com imparcialidade.
Vinicio Olinger Filho, engenheiro
Florianópolis
Mais um político, no caso Romildo Titon, se volta contra a imprensa e um desembargador do Tribunal de Justiça de SC, José Trindade dos Santos, funcionário público exemplar. No seu discurso, entre algumas bobagens, faz ameaças a seus pares insinuando que amanhã alguns deles poderão ser envolvidos em alguma denúncia.
Laura Garcia, jornalista aposentada
Florianópolis
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