Os textos abaixo foram escritos por leitores do Diário Catarinense, participantes do concurso cultural DC da Virada. O DC propôs para os participantes que fizessem um balanço de 2012 e contassem um pouco sobre o que querem de 2013.
Continua depois da publicidade
José Monteiro Neto
Em 2013, o esporte catarinense deve investir em jogadores baratos e não caros – como o caso do Figueirense, que gastou um dinheirão na compra de Loco Abreu e acabou saindo no prejuízo.
Os times catarinenses devem seguir o exemplo do Criciúma, que contratou jogadores baratos e chegou ao acesso da Série B e à elite do futebol brasileiro. Eu desejo que esse campeonato catarinense seja muito equilibrado, assim o campeonato pode ser mais respeitado. Deixo aqui meus parabéns ao Criciúma, ao Joinville e à Chapecoense, na Série C. Às equipes da Capital, desejo que façam campeonatos melhores do que o de 2012.
Marcus Vinícius Gomes
Continua depois da publicidade
Mais uma temporada chega ao fim e o futebol catarinense teve seus altos e baixos. No Estadual, domínio completo do Figueirense, campeão de dois turnos, mas não da competição. A decisão foi contra o Avaí, que veio aos trancos e barrancos, levado pela torcida nos jogos em casa e pela Nossa Senhora da Ressacada nos jogos fora.
O Leão se encontrou na semifinal contra a Chapecoense no Índio Condá, e no primeiro jogo da decisão fez 3×0 no Figueira, que já sofria com os problemas nos bastidores do clube.
No Brasileirão, destaque para a Chapecoense, que conseguiu o acesso pra Série B. O Joinville surpreendeu e manteve as chances de subir até o fim do campeonato. E, claro, o Criciúma, que liderou a Série B por muitas rodadas, brigou pelo título, teve a revelação do campeonato e ainda contou com Zé Carlos, um artilheiro que fez chover. Fez chover gols, alegria e torcedores no Heriberto Hülse. O Tigre subiu e manteve pelo menos um time do estado na Série A.
O que Chapecoense, Criciúma e Joinville tiveram em comum, no decorrer do ano, foi o diferencial dos jogos em casa. A força da torcida é muito importante para os clubes conseguirem seus objetivos. Fato que não aconteceu com os times da Capital.
Continua depois da publicidade
No fim das contas, o panorama do futebol catarinense é o seguinte: um clube na Série A e quatro na Série B.
Os objetivos de cada um para 2013 não é muito difícil de prever:
1 – O Tigre precisa segurar o meia-atacante Lucca. Mas, quem sabe, o Zé Gol não faça chover em 2013 e o Criciúma belisque uma vaguinha na Sul-
Americana?
2 – A dupla da Capital tem o mesmo objetivo e enfrenta obstáculos muito parecidos. Reestruturação é a palavra de ordem. Fazer um bom Estadual é essencial para ambos.
3 – O Joinville, apesar da boa campanha em 2012, não acredito que vá brigar pra subir. Mas torço para o Coelho me surpreender novamente.
Continua depois da publicidade
4 – A Chapecoense, calo de todos no Catarinense, deve se manter no meio da tabela, sem grandes pretensões. O inicio do campeonato é que dirá qual o real objetivo do Verdão.
O campeonato catarinense de 2013, será uma incógnita como nos últimos anos. Se fosse para arriscar um favorito, votaria no confiante e empolgado Criciúma.
No fundo, escrevo esperando que não aconteça nada disto. Que não tenha favorito, que a arbitragem seja perfeita e que um “pequeno” seja campeão. Por que, o futebol, assim como a vida, é uma caixinha de surpresas.
Vai Guarani de Palhoça!