Sobre o artigo do juiz João Marco Buch, publicado na edição de ontem do Diário Catarinense, lembro que o deputado Peninha fez sua campanha eleitoral com este discurso: defesa do armamento pela sociedade civil e redução da maioridade penal. Lamentável, pois como parlamentar deveria defender a ação do Estado na sua função de garantidor da segurança, como bem escreve o juiz Buch, e não suscitar nas pessoas atitudes que geram mais violência.

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Valmor João Umbelino

Tijucas

Quando o assunto é desarmamento surgem teorias favoráveis e contrárias, as quais respeito. Entretanto, tenho o direito de opinar contra aqueles que preferem uma população desarmada e à mercê do crime que grassa em velocidade supersônica pelas ruas brasileiras. O plebiscito do desarmamento promoveu a favor dos criminosos de todas as espécies a prática livre e absolutamente tranquila de todos os crimes possíveis contra a população, a exemplo de invasões de residências, invasões de locais de trabalho, assaltos e homicídios, inclusive à luz do dia. O Brasil possui uma legislação penal e processual penal senil, cega e incapaz de prender esses criminosos e isolá-los definitivamente do seio da sociedade. Ou seja, qualquer criminoso é preso num dia e solto no outro. Os brasileiros devem sim ter o direito de ter uma arma de fogo pelo menos em sua residência ou em seu local de trabalho para que possam se defender das investidas de criminosos e para a proteção da própria vida e de seus familiares e de seu patrimônio. Estamos em flagrante desvantagem contra o crime.

Frederick Gondin

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Florianópolis

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