Cumprimento o advogado Tullo Cavallazzi Filho, presidente da OAB-SC, pela posição favorável “à instalação de parlatórios em todos os presídios, revista dos presos antes e depois da conversa com o advogado e instalação de bloquedores de celulares”, noticiada no Visor de ontem. Com a palavra, a iniciativa e a responsabilidade, o governo do Estado.

Continua depois da publicidade

Wesley Collyer, advogado

Florianópolis

Os atentados na Grande Florianópolis têm demostrado à população o pouco caso dos governos em relação à segurança. Nós, pessoas livres, estamos reféns de prisioneiros e com isso perdemos o nosso direito constitucional de ir e vir. Temos que mudar nossas rotinas e planos para nos adaptarmos a esse caos que a população da Grande Florianópolis vem enfrentando. Saímos de casa com medo e angústia, sem saber o que enfrentaremos no caminho até a escola ou trabalho. Até quando iremos resolver nossos problemas através de “guerras”? Conflitos ou guerras que muitas vezes envolvem pessoas inocentes, trabalhadores e estudantes, que estão no ônibus indo à luta pelo Brasil e um futuro melhor. Pergunto-me então: até quando seremos reféns?

Ana Luiza Dias Farias, estudante

Continua depois da publicidade

Biguaçu

Nos últimos atentados no Estado, quando se noticiou a criação do setor de “inteligência” na Polícia Militar, tive o cuidado de ressaltar que se tratava de uma área de elite cujos recursos humanos usam mais a gravata e o cérebro que a farda e o regulamento… em particular para “prever” o reinício dos ataques. Provavelmente, falhou a área de informações, uma área das mais sensíveis em um serviço de inteligência. Para cortar o caminho, se já não foi feito, é só pedir o apoio de um serviço de inteligência já existente, nosso ou estrangeiro.

Georges Le Brun de Vielmond, professor, consultor em gestão econômico-financeira empresarial

Florianópolis

Participe

Para participar da seção Diário do Leitor, envie sua opinião para diariodoleitor@diario.com.br.