Leitores comentam proposta de professor para mudar a língua portuguesa

O professor Ernani Pimentel propôs abolir uma série de letras em todas as palavras que não corresponda aos sons falados, “facilitando” a escrita aos menos letrados. O projeto está no Congresso e, se aprovado, entraria em vigor em 2016. Confira o que o leitor do DC pensa sobre o assunto.

Só porque uma cambada de preguiçosos não quer digitar palavras inteiras e corretas?

João Paulo Nascimento

Guarujá do Sul

É muito mais prático “facilitar” do que investir em educação…

Verginia Schroeder Via Facebook

Um jeito de incentivar a preguiça e o desleixo. A língua é um patrimônio, fruto de uma evolução de séculos. Quem são esses que acham que podem dispor do idioma assim a seu bel-prazer? Desse jeito cada um vai escrever da forma que quiser até que ninguém mais se entenda!

Gilberto Farias Dublin,

Irlanda

Lutamos todos os dias pela educação e num minuto outros querem destruí-la.

Jeniffer Silva

Palhoça

A linguagem é formada e reformulada pela dinâmica espontânea interpessoal de um grupo de pessoas, não por acadêmicos desocupados sustentados pelo Estado.

Leandro Goulart Bernardo

Florianópolis

O Brasil é mesmo um país engraçado. Enquanto a educação existente (falha) deveria ser aprimorada, procuram um atalho, o jeitinho de aprender a língua portuguesa com mais facilidade. Pensem no reflexo que uma aberração dessas traria. Novos livros, dicionários, placas de sinalização de aeroportos, rodoviárias, ruas e estradas, bulas de remédio, enfim, tudo precisaria ser alterado, e a grande maioria das mudanças dependeria de licitações, aquelas que confiamos. Por sorte, acredito que uma “iginoranssia” destas não seria aprovada. Ainda existem pessoas de bom senso que não permitiriam esse assassinato cultural.

Ricardo Pereira

Florianópolis

Infelizmente, algumas pessoas abaixo de 20 anos não possuem muita intimidade com o português escrito corretamente. Essa nova era de celulares, WhatsApp e Facebook está destruindo a língua portuguesa, pois é mais fácil ler mensagens nas redes sociais do que ler um livro.

Rodrigo Espíndola

Florianópolis

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