Florianópolis é o único lugar no mundo em que se vive nesta insegurança jurídica. Aqui nada pode. No Caribe, os hotéis ficam na orla, ocupando espaço na areia; em Natal resorts e condomínios sobem as dunas. Em Fortaleza, a Praia do Futuro é repleta de restaurantes e clubes sobre a faixa de areia. Gostaria de saber se em todas as lagoas do Brasil se cumpre esta norma agora determinada em Florianópolis.

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Jony Cesar Alexandre, funcionário público estadual

Florianópolis

O saudoso Ulysses Guimarães dizia que há a lei e o bom senso. A polêmica decisão de preservação de 30 metros no entorno da Lagoa causa imensa angústia aos afetados. Como resolver? Demolir os imóveis e benfeitorias feitas pelos ocupantes das áreas de preservação permanente ou buscar o bom senso? Parece que a melhor alternativa será a de todos – Judiciário, Ministério Público, prefeitura e comunidade – negociarem um acordo de ajustamento de conduta. Com base na lei, mas também no bom senso.

Valmir Aguiar

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