Com relação à matéria “Apreensão no mar”, relato o que presenciei mês passado em Madri e Sevilha (Espanha). O respeito e a transparência ao consumidor são exemplares. Lá, os peixes e demais produtos do mar são identificados com plaquetas (foto). Além do preço, é informada a região da pesca, o método de captura e o tipo de cultivo. Não tem essa de vender peixe panga chinês como linguado. Nossos deputados e vereadores devem dar atenção ao assunto, criando leis que obriguem o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor pelos mercados e peixarias. Mesmo procedimento deve valer nos bares. Nos bufês e cardápios devem constar mais dados sobre o pescado oferecido e exposição das notas de compra para coibir o uso de um tipo de peixe diferente do que é oferecido, uma prática comum. Independente da lei, quem se habilita a sair na frente?

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