A céu aberto…

Fernando Eduardo, leitor da Hora e ouvinternauta da Rádio CBN Diário, relata que na Avenida Deputado Antonio Edu Vieira esquina com Rua Maria Eduarda (próximo ao Posto da Saúde do Pantanal e à Faculdade de Educação Física da UFSC) há mais de uma semana jorra na sarjeta um líquido viscoso e fétido, que leva nossos sentidos a achar que é esgoto puro. E olha que além de ser em frente a um ponto de ônibus, por ali “passa boi, passa boiada, mas parece que ninguém vê nada”.

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Sobra experiência, falta perspicácia

Em tempos de abertura de uma “licitação” com um único concorrente, estabelecendo um novo (?) sistema de Transporte Viário na Capital, converso com alguns dos 25 servidores públicos municipais que há anos trabalham como fiscais do setor. Cabe a eles acompanhar os desvarios do sistema, cobrar o respeito aos horários, às determinações legais e ao bom atendimento à população. Fico perplexo quando indago sobre a elaboração do “novo” sistema que está sendo implementado e recebo deles a informação de que ninguém (repito, ninguém) do grupo foi chamado sequer para opinar sobre como poderia melhorar o trabalho. Sobra experiência a esses funcionários, falta perspicácia a quem elabora o “novo” para perceber o quanto esses servidores poderiam ser ainda mais úteis na elaboração de um verdadeiro “novo sistema”.

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Semelhança

A exemplo dos usuários de cidades vizinhas, moradores de Palhoça também enfrentam problemas com a sua empresa Águas de Palhoça. Principalmente pela demora no atendimento a chamados para consertos de canos estourados com vazamentos. A leitora Marilene Guilherme Goularte está vivendo essa situação.

Há alguns dias um vazamento de água na rede da empresa tomou a rua em frente à casa dela, solapando a calçada de sua residência e provocando uma situação de risco para quem caminha por ali. Ela ligou para a Águas de Palhoça e garantiram que o trabalho já estava agendado, mas até o fim da semana nada foi feito. Um descaso com a população que vive sofrendo com a falta de água nessa época do ano e também um grande descaso com o meio ambiente, pois são muitos litros d’àgua tratada desperdiçados. Qualquer semelhança é mera coincidência.

Yo y mis dos perros

Ao caminhar na Praia da Daniela como faz quase todos os dias, o Bira Ramos cruzou com um turista – que depois soube ser argentino – levando dois cães de grande porte na coleira. Ao chamar sua atenção para o inconveniente (inclusive legal) de transitar com os cães na areia da praia, recebeu do “hermano” um retorno deselegante e até agressivo. Ao dizer que iria chamar a polícia, foi pior ainda. O turista riu, garantiu que continuaria na areia com os cães, que a polícia brasileira, além de lenta, é “corrupta” e que nada iria fazê-lo desistir do passeio com seus dois animais.

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O Bira ligou para o 190, relatou o fato e recebeu a informação de que uma viatura estaria sendo encaminhada para o local e está aguardando por ela até agora. O “gringo” se foi, com a tranquilidade de que vai retornar outras vezes a passear na praia. Com os cães, é claro. (“Yo y mis dos perros”, em português, significa “Eu e meus dois cachorros”).