Conforme aumenta o conhecimento e a conscientização dos “sistemas globais de apoio à vida”, dos quais a humanidade depende, o escopo para ação global com intuito de protegê-los também pode crescer – se os sistemas corretos de vigilância, tomada de decisões e implementação estiverem estabelecidos e se a vontade política necessária estiver disponível. Verdadeiramente, desde a Revolução Industrial as ações humanas têm se tornado gradualmente o principal vetor da mudança ambiental global.

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Identificamos nove riscos: limites planetários; mudança climática; taxa de perda de biodiversidade; fluxos biogeoquímicos (nitrogênio e fósforo); esgotamento da camada de ozônio; acidificação do oceano; uso global de água doce; mudança no uso de solo; carga de aerossol na atmosfera e poluição química. Isso requer mudança – um monitoramento do impacto da humanidade sobre o seu meio ambiente, considerando também a inovação tecnológica e outras inovações na agenda de desenvolvimento sustentável. A população mundial atingiu mais de 7 bilhões de pessoas, podendo alcançar 9 bilhões em 2040 e ultrapassar 10 bilhões em 2100.Segundo o professor Alcides Abreu, “não há limites sem os do tempo agora que já passou para não mais voltar”.

Cabe o alerta: países em desenvolvimento, onde se concentram hoje os jovens – força do rolezinho, movimento cada vez mais urbano – oferecem oportunidades econômicas substanciais à prosperidade. Entretanto, se esses jovens não tiverem educação, treinamento, criação de empregos e políticas governamentais eficazes, a estagnação econômica e a inquietação social se elevarão, descarregando frustrações diante da perspectiva de desemprego (má qualificação) e aspirações sufocadas.