“Nnca tive tão forte impressão de já estar vivendo um ano que ainda nem começou. Deve estar sendo assim para muita gente que planeja suas ações com antecedência, mas também porque estamos prestes a entrar num ano muito especial para o Brasil. O ano de 2013 foi marcado por momentos históricos, como as manifestações nas ruas que revelaram os anseios de uma população cansada de ser enganada.
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Na contabilidade tivemos o início da campanha 2013: Ano da Contabilidade no Brasil e muitas forças somadas que ampliaram a visibilidade da profissão em diversos aspectos. Foi nesse cenário que o ano de 2014 começou a ser pavimentado e promete ser muito movimentado. Teremos a Copa em junho e as eleições em outubro, o que significa investimentos por parte dos órgãos públicos e demanda de mais fiscalização. As empresas privadas também preparam-se para atender um público maior e lucrar mais. Por parte da população, talvez vejamos um certo descontrole nos gastos domésticos para acompanhar o grande evento esportivo.
O que preocupa a contabilidade, abordando a situação mais macro, é esse forte movimento em várias áreas. Vimos o endividamento familiar crescer, presenciamos uma incerteza com o câmbio, a inflação no encalço e o recálculo do PIB. Estamos vivendo o ano que não chegou ainda porque é preciso correr para melhorar a infraestrutura, é preciso investir mais em educação, saúde e segurança e evitar que investidores internacionais desistam do país. A incerteza política de um ano eleitoral é fator complicador.
Por isso, para que a conjuntura seja atrativa ao mundo, é preciso intensificar a gestão transparente, cuidar dos indicadores, ampliar as possibilidades da gestão financeira e construir o conhecimento.“
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