A metodologia das pesquisas é do tempo em que a cédula era de papel. Na urna eletrônica o eleitor não tem mais a lista de candidatos para colocar “X”. Ele tem de ir com o número na cabeça, na “cola” ou verificar em cima da hora. A consequência da falha é que as pesquisas captam com altíssima margem de erro os indecisos, nulos, brancos e abstenções. O ideal seria que evoluíssem para uma pesquisa espontânea ou não estimulada com as perguntas: “Vai votar nas eleições?” Se disser “não”, é abstenção. Se “sim”, aí passaria à próxima: “Vai votar em alguém ou em branco ou ainda não decidiu?” Se a resposta for “alguém”, só haveria a pergunta “Em quem votaria se a eleição fosse hoje?” As pesquisas teriam uma margem de erro mais condizente com o tamanho da amostra.

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